
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) está unindo esforços com as gigantes Meta e Google, em busca de soluções para conter os crescentes índices de roubo e furto de aparelhos celulares em todo o Brasil. O secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, e o secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, debateram possíveis estratégias e medidas a serem adotadas com representantes de empresas de telefonia e de tecnologia.
Durante o encontro, os secretários colheram impressões das plataformas digitais acerca dos recursos pensados pela subsecretaria de Tecnologia da Informação do MJSP para conter esse problema que impacta diretamente a população. A Meta e o Google demonstraram disposição em contribuir com soluções tecnológicas e se comprometeram a participar de futuras reuniões com os técnicos responsáveis pelo projeto.
As discussões incluíram a possível implementação de uma tecnologia que permita comunicar o roubo ou furto do dispositivo, acionando bloqueios tanto no aparelho quanto na linha telefônica, aplicativos bancários e outros acessos disponíveis no celular.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também colaborarão ativamente com a iniciativa.
O secretário-executivo, Ricardo Cappelli, destacou a importância dessa iniciativa em um esforço coordenado para combater eficazmente o roubo e furto de celulares. Ele reiterou que a ação é uma das prioridades do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e ressaltou a determinação do governo em reduzir as ocorrências desse crime.
Cappelli disse ainda que, com a implantação das medidas propostas, os aparelhos roubados perderão sua funcionalidade, tornando-se inúteis para criminosos e receptadores.
“Gangue da bike”
Desde meados de 2022, cresce em São Paulo um grupo de delinquentes formado por homens e adolescentes que, com bicicletas, furtam turistas e moradores desatentos no centro da cidade. Os delitos acontecem a qualquer hora do dia e da noite na região das Praças da República e Sé, e também no Vale do Anhangabaú.
Nem mesmo jornalistas escapam da ação dos ladrões que não se intimidam com as câmeras:
A prefeitura de São Paulo aumentou o policiamento na região e instalará 20 mil câmeras com reconhecimento facial pela cidade, num investimento de R$552 milhões.