“Vamos levar conectividade e inovação para as máquinas e para a agricultura familiar”, diz ministra Luciana Santos

“Vamos levar conectividade e inovação para as máquinas e para a agricultura familiar”, diz ministra Luciana Santos

ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou, nesta quarta-feira (16), em Brasília (DF), do encerramento da 7ª Marcha das Margaridas. No evento, o presidente Lula anunciou série de medidas voltadas para as trabalhadoras rurais, em atendimento às reivindicações entregues em junho deste ano.

“Não poderia deixar de cumprir e atender às demandas da Marcha das Margaridas, vamos levar conectividade e inovação para as máquinas agrícolas e para a agricultura familiar. O MCTI vai estar presente na vida das Margaridas desse país”, afirmou a ministra Luciana Santos.

Entre as medidas anunciadas pelo governo federal, estão a retomada do Programa Nacional de Reforma Agrária, com prioridade para as mulheres, e a criação do Programa Quintais Produtivos, voltado para a promoção da segurança alimentar e nutricional e da autonomia econômica das mulheres rurais.

Também integram a lista o decreto que institui o Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, a retomada da Bolsa Verde, que prevê um pagamento a famílias inseridas em áreas a serem protegidas ambientalmente e que se enquadrem em situação de baixa renda, e a ampliação da participação social para trabalhadores rurais. 

“Esses atos convergem para a autonomia econômica e inclusão produtiva das mulheres rurais”, afirmou o presidente Lula. “(São) prioridades definidas por vocês e demandas que temos o prazer de atender para que as mulheres do campo, das florestas e das águas possam viver com dignidade, tendo assegurados seus direitos civis, políticos e sociais”, completou.

Outro ponto destacado pelo presidente foi o combate à violência de gênero. “É preciso criar uma cultura de respeito no campo e nas cidades”, disse. “Não toleramos mais discriminação, misoginia e violência de gênero. Não podemos conviver com tantas mulheres sendo agredidas e mortas diariamente dentro de suas casas”, acrescentou.

Entre as margaridas está Veronilda de Ribeiro, que veio de São Paulo para participar, pela primeira vez, do movimento. “Quando unimos forças, gritamos o mesmo grito e dividimos as mesmas dores, essa força vem da união de todas”, avaliou. “Queremos reivindicar nossos direitos e a Ciência pode nos ajudar, por exemplo, com inclusão digital”, contou.

Informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação